segunda-feira, 17 de julho de 2017

Cânion do Xingó, ir por conta própria ou contratar agência?

O passeio que estava me deixando mais ansiosa durante o planejamento desta viagem era sem dúvidas, o passeio ao Cânion do Xingó, no município de Canindé, Sergipe.
Eu tinha visto fotos lindíssimas do lugar e os comentários eram sempre positivos, minha dúvida era: ir por conta própria ou ir por agência?
Fiz e refiz os cálculos, estávamos realmente tentados a encarar os 250 quilômetros de estrada no carro que alugaríamos, mas depois de ler inúmeras vezes que o trajeto era bastante cansativo e que são aproximadamente três horas e meia de estrada, acabamos cedendo e fechando com uma agência.
Foi a melhor coisa que fizemos! O passeio é mesmo muito cansativo, a estrada não é das melhores, é esburacada e cheia de quebra molas pelo caminho, sem contar que uma boa parte no trajeto de volta é feita à noite, em trechos sem iluminação.
Fechamos o passeio pelo Decolar.com ( 175,00 por pessoa), e o passeio foi realizado pela TopTur . A van era novinha e o guia Sandro muito atencioso e extremamente pontual. Uma coisa que gostei muito foi da postura do guia, ele não é daqueles guias que te sufocam com brincadeiras exageradas, ele explica tudo, conta curiosidades dos locais por ande passamos, dá instruções sobre o passeio, tudo sem exageros, te dando tempo para descansar durante o longo trajeto.
Na ida, paramos duas vezes, a primeira, no meio do caminho, para um café e a segunda às margens do rio São Francisco, para algumas fotos e para ouvir a mórbida história do ator global que morreu afogado após as gravações de uma novela.
Depois de três horas ,muito saculejo e muitas músicas regionais, chegamos em Canindé, às margens do rio de onde saem os catamarãs.
Tudo ali é centralizado no restaurante Karrancas onde além do almoço, são vendidos os bilhetes para o passeio ( no nosso caso, já estavam inclusos).O almoço é feito na volta do passeio, custa 39,90 por pessoa, no estilo coma à vontade. A comida é boa, mas nada assim surpreendente, o restaurante é limpo, organizado e tem uma linda vista para o rio. Vale ressaltar que nas dependências do Karrancas e do catamarã não é permitido levar lanchinho de fora, então prepare-se para desembolsar um dinheirinho a mais para comer ali mesmo.
O embarque foi feito de maneira bem organizada, e com uma pontualidade admirável.
O passeio dura em média três horas , sempre rodeado de belíssimas paisagens e embalados ao som de forró. Se você não gosta de músicas regionais, se prepare para cantá-las inconscientemente por pelo menos uma semana, isso será inevitável!
O catamarã para num local lindíssimo, onde foi montada toda uma estrutura para receber os turistas. Tem um espaço cercado, com escadas, para você poder entrar na água, como a profundidade é de dez metros, ficam disponíveis coletes, bóias e espaguetes para que você possa usar. É neste lugar também que você pode fazer um passeio de barquinho, que na minha opinião é o ponto forte do passeio. A paisagem e realmente incrível O passeio custa dez reais por pessoa e deve ser pago em dinheiro, dura em média 15 minutos e rende muitas fotos! O catamarã fica ancorado por uma hora e depois volta ao restaurante, onde você poderá almoçar.Nosso guia nos sugeriu comprar o o almoço antes, para não ficarmos na fila depois, foi uma dica realmente válida.
O passeio é realmente incrível, e mergulhar nas águas do Rio São Francisco é uma experiência muito bacana. Recomendo para todas as idades, minhas filhas amaram!
Não é um passeio barato, mas a experiência vale cada centavo.
O retorno foi bem cansativo, como já era de esperar, retornamos ao hotel exaustos, mas cheios de fotos para mostrar e histórias para contar!


























sexta-feira, 14 de julho de 2017

Aracaju

Nossa chegada em Aracaju foi tranquila,nos hospedamos no Mercure, que naquela semana passou a se chamar Delmar. Conseguimos um bom preço através do Booking.

Sobre o hotel, só tenho elogios, quarto espaçoso, funcionários prestativos, piscina maravilhosa e localização perfeita, na Orla do Atalaia.

É na orla do Atalaia que estão os principais pontos turísticos da cidade, como os Arcos do Atalaia, o Oceanário e a Passarela do Caranguejo.

Fizemos boas caminhadas por ali, comemos, andamos e corremos da chuva algumas vezes.

Eu já havia pesquisado sobre as praias de Aracaju e sabia que elas não eram as mais convidativas do Nordeste, então nem me empolguei.Como só teríamos um dia na cidade escolhemos aproveitar a piscina do hotel e conhecer o oceanário.

          O oceanário de Aracaju.

É um dos principais pontos turísticos da orla, é um lugar gostoso, mas confesso que fiquei um pouco decepcionada, pois como abriga o Projeto Tamar, eu esperava ver mais tartarugas, mas só haviam duas e elas não estavam muito receptivas naquele dia.

As crianças podem passar a mão nos tubarões, exceto nas segundas-feiras, que é o dia de descanso deles ( é claro que fui logo numa segunda-feira), nos contentamos em observá-los sendo alimentados.

Uma experiência bacana que tivemos no oceanário foi a explicação no tanque de crustáceos, onde desta vez pudemos segurá-los e ter um contato mais próximo.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Férias no Nordeste, bora planejar!

Nunca tinha ido para o Nordeste, e confesso que essa era uma frustração para mim...
Sempre tive medo do calor, de me queimar demais, de não me sentir bem e fui adiando...
Este ano criei coragem e decidi marcar a viagem para as férias de julho, imaginando fugir do frio de São Paulo e encontrar um Nordeste com céu azul e temperaturas amenas ( será?)
Sempre digo que a viagem não começa ao entrar no avião, nem ao fazer as malas, mas sim no planejamento.
Mas... Como fazer esse planejamento?
Nossa primeira pergunta: quantos dias?
Optamos por duas semanas, seria o suficiente para conhecer e também descansar... Sem a correria desvairada de sempre.
Segunda pergunta: onde?
O fator preço foi fundamental para responder esta pergunta, eu sabia que seria o Nordeste, mas...qual estado?
Acabei optando por um vôo para Aracaju, pois era muito mais barato.
Mas... Quinze dias em Aracaju?
Teria tanto assim pra ver por lá?
Foi aí que aquela velha mania de querer ver tudo e desbravar tudo de uma vez nos pegou de jeito mais uma vez...
Com o valor que economizamos nas passagens, bem que poderíamos ir "subindo" o Nordeste, não é mesmo? Nesse momento, dezenas de possibilidades começaram a borbulhar na nossa mente e aquele velho costume do "é tão pertinho" nos levou a traçar a rota de Aracaju até Natal, foi neste momento que  caiu por terra nossa teoria de duas semanas tranquilas, sem correria!
E lá fomos nós começar a pesquisa de hotéis, locação de carro, passeios, etc, etc, etc.
Mais uma vez lá estava eu fazendo um caderninho de planejamento, com dicas, preços, roteiros. Acredite, este caderninho é fundamental!
Costumo fechar os hotéis pelo  Booking ou pelo Decolar.com
e desta vez não foi diferente.
Hotéis sempre foram um problema pra mim, pois as grandes redes geralmente são caras e os hotéis mais baratos nem sempre são como aparecem nas fotos, por isso sempre fico ansiosa ( entenda por ansiosa: pânico, apavorada) até ver o que realmente me espera.
Depois dos hotéis, foi a hora de começar uma loooonga pesquisa sobre passeios, pontos turísticos as melhores praias e aí vem mais um problema: com um roteiro tão longo, chega uma hora que você nem lembra mais o que fica onde e se deve ir para as praias do norte ou do sul ( ainda bem que existe o tal caderninho!).
Confesso que durante esse período de planejamento, montei e desmontei meu roteiro várias vezes, arranquei folhas, mudei hospedagens, desisti de passeios e depois voltei atrás. Planejar dá trabalho, exige paciência e principalmente muita pesquisa em sites e blogs de viagem.
Agora... Porque relatei todo esse processo de planejamento?
Primeiro: para que você perceba o quão importante é planejar ( tanto para não perder tempo quanto para não perder dinheiro).
O bacana de chegar em um lugar  e ter ao menos uma noção dos principais passeios e seus valores é que desta forma, você não cai na conversa fiada dos agentes que ficam tentando te convencer a fazer os mais variados passeios, você sabe se os valores cobrados estão abusivos e se vale a pena aceitar tudo aquilo que te oferecem.
No nosso caso, só aceitamos fazer os passeios que eram inviáveis fazer por conta própria.
Segundo para te dar um conselho: planeje, mas conte com imprevistos. Não se frustre se as coisas não forem do jeitinho que você planejou. O planejamento é uma diretriz mas não uma obrigatoriedade.
No meu caso, precisei lidar com um pequeno detalhe que não estava planejado: a chuva!
Sabe as fotos de céu azul? O mar caribenho? Praias paradisíacas? Pois bem, essas fotos ficarão apenas nos blogs que visitei durante minhas pesquisas e precisei trabalhar meu psicológico por quilômetros e mais quilômetros de estrada com céu cinzento.
Eu repetia mil vezes para mim mesma: "Nem tudo está perdido, aproveite o momento..." Confesso que continuo neste exercício!
Se eu pesquisei que chove em julho no Nordeste? Claro que sim! Mas eu não imaginaria que este seria o julho mais chuvoso dos últimos anos!
Relato isso para que você saiba que existem coisas numa viagem que, por mais que você planeje, não dependem de você, mas que se acontecerem não devem te tirar a paz e a alegria de estar curtindo o momento e colecionando histórias!



Voltei!

Sim... Eu dei uma sumidinha, né?
Não foi falta de coisas para contar, mas sim falta de tempo para escrever.
Estou de volta, devendo alguns posts, sobre o Chile, Floripa com a família, Cartagena e uma viagem delicinha para Três Lagoas... Mas vou pular essas viagens para contar sobre nossas férias chuvosas no Nordeste. Essas férias nem acabaram e já vou começar a escrever pois tem muita coisa pra contar.
Prometo que volto depois nas viagens que ficaram para trás, ok?