terça-feira, 7 de novembro de 2017

Maceió, era lá que o sol estava!


Saímos de João Pessoa rumo a nossa última capital: Maceió.
À essa altura já estávamos acostumados com o chuva, já tínhamos nos apegado ao nosso Duster, e tudo era festa.
Quando chegamos a Maceió fomos agraciados com o maior presente de todos: o Sol. 
Lá estava o céu azul que tanto queríamos ver, e posso afirmar, o Nordeste é mesmo lindo!
Nossa hospedagem era na Praia do Francês, a uma distância de 24 quilômetros de Ponta Verde, uma das praias mais bonitas e movimentadas de Maceió. 
Decidimos ficar por ali mesmo e só ir no final da tarde para a Praia do Francês.
Como sempre, quando paramos o carro na praia, fomos logo abordados por um senhor nos oferecendo um passeio de jangada, segundo ele, a maré estava baixa e ainda dava tempo de aproveitar a piscina natural. 
Nós estávamos com tanto medo do tempo virar e de perder a oportunidade de passear de jangada com o céu azul, que nem paramos para verificar se aquela informação era verdade, se aquele era mesmo o melhor horário da maré para o passeio.
Lá se foram mais cem reais bem gastos ( gastar com passeios, sempre é gastar bem). A jangada nos levou a um ponto onde a água batia um pouco acima da minha cintura, não era bem o que eu maginava como piscina natural, não tinha peixinhos nem corais, parecia mais um banco de areia no meio do mar, mas valeu a pena, estávamos felizes pelo sol, pela temperatura da água, pelo céu azul... Enfim: foi lindo andar de jangada aquele dia!



Depois do passeio aproveitamos um pouco a orla, e comemos o nosso Mc donald's do dia ( aliás, preciso dizer que foi o lugar em que mais comemos nesta viagem, pois decidir o que comer e agradar aos quatro era sempre um desafio pra nós, além do receio que tínhamos de alguém passar mal com temperos que não estávamos habituados) e seguimos para a Praia do Francês.
Posso afirmar sem medo de errar que Maceió me conquistou, adorei a orla, o clima gostoso da cidade e aquele mar verdinho.



Praia do Francês e a Pousada Sempre Graciosa

A Praia do Francês é uma vilinha bem simpática, o centrinho tem várias lojinhas de lembrancinhas, nada diferente daquilo que vimos nas capitais por onde paramos, mas o clima lá é bem diferente de tudo o que encontramos até então... Um ambiente onde parece que todos se conhecem, aquele ambiente interiorano que te acolhe e te faz ter vontade de desistir da vida agitada da cidade e viver ali pra sempre. O que não deve ser raro acontecer, diante da quantidade de gringos que tem comércio por ali.
Nossa pousada foi a melhor surpresa da viagem. Um lugar delicioso que indico sem medo de errar. 
A pousada é extremamente limpa, bem cuidada, oferece um bom café da manhã com omeletes e tapiocas preparados na hora. Fica bem pertinho da praia e tem bolos deliciosos que ficam à disposição dos hóspedes o dia todo.    (www.sempregraciosa.com.br)







Estava tudo perfeito! Jantamos num restaurante ali bem pertinho, chamado Armazém Brasil, embalados pela música boa de um artista local, chamado Edy Navarro. O cara era uma simpatia, até chamou a Bia para cantar com ele.

No dia seguinte, sabe quem apareceu? Sim!!!!! Ela!!!!! A chuva!
Uma coisa devo dizer sobre a chuva no Nordeste: não desista de se divertir por causa dela. É aquele tipo de chuva que vai e volta o tempo todo, não chega a ficar frio, então de certa forma dá para aproveitar o passeio, embora o mar não fique dos mais bonitos de se ver.
Fomos até a Praia do Gunga, mas quando chegamos lá a chuva apertou e decidimos voltar. Esse é o ponto positivo de estar de carro alugado, se estivéssemos de receptivo, não teríamos como refazer os planos.
Se você for de carro, vale lembrar que é cobrada uma taxa para entrar na praia, onde tem toda estrutura de estacionamento e várias opções de quiosques, que oferecem cadeiras e guarda-sol, desde que você consuma algo.
Voltamos para a Praia do Francês e por ali ficamos, na esperança de que no dia seguinte o sol voltasse. E ele voltou!
Foi uma decisão acertada, o dia seguinte amanheceu lindo e fomos direto para a Praia do Gunga, que na minha humilde opinião de turista empolgada é a melhor praia, pois tem o mar e tem o rio, você pode escolher onde ficar.
O ponto negativo de Gunga, é a quantidade de ambulantes que te abordam o tempo todo. Te oferecem de tudo ali: foto, óculos, chapéus, tapetes, comidas e até massagem. Lá, como a maioria das praias muito movimentadas, também tem atrativos como banana boat, passeios de barco, de escuna, de lancha, de buggy, de tudo o que você possa imaginar.
Passamos momentos deliciosos por ali, se for para Maceió, nunca, nunca deixe de visitar a Praia do Gunga!






Voltamos à Praia do Francês e curtimos o final da tarde por ali, era nosso último dia de viagem e eu já estava sentindo saudades daquele lugar. Uma coisa era certa, a despedida seria dolorosa.
Mas antes de terminar, preciso falar sobre comida! A Praia do Francês tem muitas opções. São inúmeros restaurantes para todos os gostos e bolsos.Comemos picanha, parmegiana, hambúr- guer  artesanal e até o churros do irmão Jaelson, uma daquelas pessoas locais que fazem toda a diferença. 











Você começa a perceber que é hora de voltar quando seu creme dental, cremes e sabonete estão acabando... As roupas na mala já estão todas amarrotadas e seu cabelo já pede socorro. Sim, era hora de arrumar as malas pela última vez naquelas férias pelo Nordeste chuvoso ( e delicioso).
No dia seguinte, após nosso café da manhã, seguimos viagem para Aracaju, de onde sairia nosso vôo rumo a São Paulo.
Na bagagem, muitas lembranças, experiências maravilhosas e aquele sentimento delicioso de estar juntinho das pessoas que você ama e que realmente importam na sua vida.
Amei estar tão próxima das minhas filhas, do meu marido... Dividimos muitas vezes o mesmo quarto, horas dentro do carro, horas de tédio, de estresse e muitas, muitas horas de piadas, brincadeiras e gargalhadas escandalosas.Adorei as noites de quarto compartilhado em que não parávamos de conversar e rir de coisas tão bobas. No final de tudo, é isso que importa, é estar juntos, independentemente do tempo, da paisagem, da comida boa ou ruim. Sempre digo que os momentos que colecionamos é nosso maior tesouro, pois dessa vida nada levamos e o que deixamos são só lembranças.


  

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