segunda-feira, 2 de julho de 2018

Viagem em família ao Atacama com carro alugado - Relato Dia 1

De Antofagasta para San Pedro do Atacama


A imagem pode conter: céu, natureza e atividades ao ar livre


Como já  disse na postagem anterior, nossas milhas nos levaram para Antofagasta, uma charmosa cidade litorânea que fica à 300 quilômetros de San Pedro.

Chegamos na cidade quase uma hora da manhã, foi só  o tempo de pegar um transfer no aeroporto, chegar no Hotel ( Holliday In Express) e descansar para o longo dia que teríamos pela frente.

Ao acordar, tomamos nosso café  e ao sair do hotel nos deparamos com a bela vista do Oceano Pacífico e um céu  deliciosamente azul, apesar do frio. Não deu tempo de aproveitar a cidade, pois nossos planos era pegar o carro e já partir rumo à San Pedro do Atacama.


A imagem pode conter: céu, oceano, nuvem, atividades ao ar livre e natureza


Já com o carro, abastecemos e seguimos viagem, desviando o caminho para conhecer a famosa Mão do Deserto, uma escultura de 11 metros de altura que fica  na Rodovia Pan-americana, a 75 Km de Antofagasta.  Não existe nada ao redor, mas a ida até lá nos rendeu belas fotos! O contraste do azul do céu com o marrom do deserto é extasiante, eu me empolguei tanto que acabei esquecendo de tirar uma foto só minha...😢😢😢


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 Fotos tiradas era hora de pegar a estrada novamente, desta vez com parada só para almoçar.
As meninas ficaram impressionadas com a vista, mas depois de alguns minutos na estrada, em meio ao deserto, é claro que a vista começa a cansar e o tédio começa dar seus primeiros sinais. Em um desses momentos de tédio, uma delas soltou a melhor de todas as pérolas da viagem "Nossa! que paisagem monocromática! Parece que quando Deus estava pintando este lugar acabou a tinta!". Mas é claro que elas não faziam ideia que Deus estava guardando as cores mais variadas possíveis para 200 quilômetros mais a frente!








Nossa parada para o almoço foi na cidade de Calama, porta de entrada da maioria dos turistas que visitam o Atacama. Paramos em um Shopping, onde pudemos almoçar e passar no supermercado, para compra de água, refrigerantes e guloseimas...Os preços em Calama são bem melhores que os das vendinhas de San Pedro, só lamentei por não ter comprado uma bela lata de leite em pó, pois até então não sabia o quão sofrido seria meu café com leite por lá...
Depois de Calama, nossos ânimos foram restabelecidos e a empolgação tomou conta da gente novamente, talvez pelo fato de estarmos de barriguinha cheia, após uma boa refeição, ou quem sabe pelo efeito psicológico de faltar menos de cem quilômetros para chegarmos ao nosso destino ou talvez porque a estrada era linda mesmo! Passamos por uma usina eólica e confesso que me emocionei... a música estava perfeita, o cenário lindo associado à luz incrível do fim de tarde com o sol se pondo pelo retrovisor.... É um daqueles momentos de estrada que a gratidão transborda e escorre pelos olhos. Foi lindo!








Chegamos em San Pedro no início da noite e eu pude finalmente ficar aliviada em relação ao hotel. Não adianta: sempre fico apreensiva quando fecho um hotel pela Internet, salvo as exceções dos hotéis de rede, que já são conhecidos e geralmente seguem os mesmos padrões. Felizmente o hotel era melhor do que imaginávamos, era limpo e bem organizado.
Tivemos o nosso primeiro contato com a amplitude térmica do deserto, o frio começou a pegar e corremos nos agasalhar, confesso que foi uma sensação bem estranha, depois de passar tanto calor na estrada.
Aproveitamos nossa saída noturna para verificar os preços do tour astronômico e conhecer um pouco da cidade, que praticamente se resume a alguns poucos quarteirões em torno da rua Caracoles. Comemos uma pizza na El Charrua, dica dos meninos do #partiufui!, realmente a pizza é saborosa, apesar do preço não ser lá essas coisas.

A imagem pode conter: 4 pessoas, incluindo Carlos Hugo Caramelo Oliveira e Telma Garbin Caramelo, pessoas sorrindo, pessoas sentadas e área interna  
Estávamos realmente cansados, depois de uma noite pouco dormida e um dia inteiro na estrada, comemos e corremos para o hotel, onde tivemos uma das noites mais frias de nossas vidas com um aparelho de calefação que nos deixou na mão. Mas isso fica para o próximo post! 

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